Razões Confidenciais do
Aparecimento de Mahaprabhu.
1) As causas do advento do Senhor Caitanya Mahaprabhu
(C.c. 1.3)
Krsnadas kaviraja diz:
“O Senhor Krsna, o filho do rei de Vraja, é o Senhor Supremo. Ele
goza eternamente de passatempos transcendentais em Sua morada eterna, Goloka,
que inclui Vrajadhama. Uma vez em cada dia de Brahma, Ele desce a este mundo
para manifestar Seus passatempos transcendentais. Sabemos que existem 4 eras (yugas), a saber; Satya, Treta, Dvapara e
Kali. Estas 4 juntas compreendem uma divya-yuga.
Setenta e uma divya-yugas constituem
um manvantara. Existem 14 manvantaras em cada dia de Brahma.”
(V.5-8)
“No fim da
Dvapara-yuga da 28° divya-yuga, o
Senhor Krsna aparece na Terra com toda a parafernália de Sua Vrajadhama
eterna.” (V.10)
“Agora estamos no período de Vaivasvata Manu, durante o qual o
Senhor Caitanya aparece. Primeiramente, o Senhor Krsna aparece na conclusão da
Dvapara-yuga da 28° divya-yuga, e a
seguir aparece o Senhor Caitanya na Kali-yuga da mesma divya-yuga. O Senhor Krsna e o Senhor Caitanya aparecem uma vez em
cada dia de Brahma. (uma vez a cada 4.320.000.000 anos solares).” (Sign.
V.10)
“Advaita Acarya Gosvami é uma encarnação do Senhor como devoto.
Seus altos brados foram a causa da encarnação de Krsna. Sempre que Sri Krsna
deseja manifestar Sua encarnação na Terra, primeiramente Ele cria as
encarnações de Seus respeitáveis predecessores.” (V.92-3)
“Ao aparecer, Advaita Acarya encontrou o mundo desprovido de
serviço devocional a Sri Krsna, pois as pessoas estavam absortas em afazeres
materiais.” (V.96)
“Vendo as atividades do mundo, o Acarya sentiu compaixão, e pôs-se
a considerar como poderia agir para o benefício do povo. “Caso Sri Krsna
aparecesse como uma encarnação, Ele próprio, por Seu exemplo pessoal, poderia
pregar devoção”.” (V.98-9)
“Enquanto (Advaita Acarya)
pensava sobre como agradar a Krsna adorando-O, o seguinte verso veio a Sua
mente. “Sri Krsna, que é muito afetuoso com Seus devotos, vende-Se a um devoto
que Lhe oferece uma folha de Tulasi e um punhado d’água”.” (V.103-4)
“Pensando nos pés de lótus de Sri Krsna, Ele constantemente
oferecia brotos de Tulasi em água do Ganges. Ele invocou Sri Krsna em altos
brados e assim, possibilitou o aparecimento de Krsna. Portanto, esta invocação
de Advaita Acarya é a razão principal porque desceu Sri Caitanya. O Senhor, o
protetor da religião, aparece pelo desejo de Seu devoto.” (V.108-10)
2) As razões
confidenciais para o aparecimento do Senhor Caitanya.
(C.c. 1. 4)
Krsnadas kaviraja diz:
“... esta encarnação desce para propagar o canto do santo nome e
difundir amor a Deus. Embora isso seja verdade, essa é apenas a razão externa
para a encarnação do Senhor. Por favor, ouvi outra razão – a razão confidencial
– para o aparecimento do Senhor. As escrituras proclamam que anteriormente o
Senhor Krsna desceu para aliviar o fardo da Terra. Entretanto, aliviar este
fardo não é tarefa da Suprema Personalidade de Deus. O Senhor Visnu, o mantenedor,
é que protege o universo. Porém, a época de aliviar o fardo do mundo coincidiu
com a época da encarnação do Senhor Krsna. Quando a Suprema Personalidade de
Deus completa desce, todas as demais encarnações do Senhor reúnem-Se dentro
dEle.” (V.5-10)
“Portanto, nessa ocasião, o Senhor Visnu está presente no corpo do
Senhor Krsna, e o Senhor Krsna mata os demônios através dEle. Assim a matança
dos demônios é apenas uma tarefa secundária. Vou agora falar da razão principal
para a encarnação do Senhor. O desejo do Senhor de aparecer nasceu de duas
razões:
(1)
Ele desejava saborear a doce
essência dos deleites do amor a Deus,
(2) e desejava propagar ao mundo o serviço devocional na plataforma
de atração espontânea. Deste modo, Ele é conhecido como supremamente jubiloso e
como o mais misericordioso de todos. “Todo o universo está repleto do conceito
de Minha majestade, mas, o amor enfraquecido por esse senso de majestade não Me
satisfaz. Se alguém Me considera o Senhor Supremo e considera-se subordinado,
não Me torno subalterno a seu amor, nem pode tal amor Me controlar”.” (V.13-8)
“Assim
como esses desejos constituem a razão fundamental para o aparecimento de Krsna
ao passo que destruir os demônios é apenas uma necessidade acidental, da mesma
forma, para Sri Krsna Caitanya, a Suprema Personalidade de Deus, promulgar o dharma da era é acidental. Quando o
Senhor desejou aparecer por outra razão, a época de promulgar a religião da era
também surgiu.”
(V.36-8)
2.1) Os 3
desejos do Senhor Krsna
Krsnadas
kaviraja diz:
“Muito embora o Senhor Krsna, a morada de todas as doçuras,
tivesse anteriormente degustado dessa maneira (passatempos da Krsna lila descritos em versos anteriores) a
essência das doçuras do amor, de qualquer modo, Ele foi incapaz de satisfazer 3
desejos, embora Se esforçasse para saboreá-los. Vou explicar Seu 1° desejo.”
2.1.1) 1° Desejo: Experimentar a força do amor que é sentido por
Radharani.
Krsna diz: “Sou a causa primordial de todas as rasas. Sou a verdade espiritual plena e
sou feito de alegria plena, mas o amor de Srimati Radharani deixa-Me louco. Não
conheço a força do amor de Radha, com o qual Ela sempre Me arrebata. O amor de
Radhika é Meu mestre, e Eu sou Seu discípulo dançarino. O prema dEla faz-Me
dançar diversas danças singulares”.” (V.120-4)
““Todo o prazer que Eu sinto ao saborear Meu amor por Srimati
Radharani, Ela saboreia dez milhões de vezes mais do que Eu devido ao amor
dEla”.” (V.126)
““Se Eu puder alguma vez ser a morada desse amor, somente então
poderei experimentar Sua alegria.” Pensando dessa maneira, o Senhor Krsna ficou
curioso para saborear aquele amor. Seu ávido desejo de ter aquele amor ardia
cada vez mais em Seu coração.” (V.135-6)
2.1.2) 2° Desejo: Descobrir o limite de Sua própria doçura
“Este é um desejo. Agora, por favor, ouvi-me falar de outro. Vendo
a Sua própria beleza, o Senhor Krsna passou a considerar. “Minha doçura é
maravilhosa, infinita e plena. Ninguém nos 3 mundos pode descobrir seu limite.
Somente Radhika, pela intensidade de Seu amor, saboreia todo o néctar de Minha
doçura. Embora o amor de Radha seja puro como um espelho, sua pureza aumenta a
cada momento. Minha doçura também não tem como expandir-se, não obstante ela
brilha diante desse espelho com beleza sempre nova. Há uma competição constante
entre Minha doçura e o espelho do amor de Radha. Embora ambos estejam sempre ampliando-se,
nenhum deles conhece a derrota. Minha doçura é sempre cada vez mais nova. Os
devotos saboreiam-na segundo seu próprio e respectivo amor. Se contemplo Minha
doçura num espelho, sinto-Me incitado a saboreá-la, mas, não obstante, não
posso. Se delibero sobre um modo de saboreá-la, descubro que anseio pela
posição de Radhika”.” (V.137-45)
“Esta é uma descrição de Seu 2° desejo. Agora, por favor, ouvi-me
enquanto descrevo o terceiro.” (V.159)
2.1.3)
3° Desejo: Saborear a felicidade da doçura de amor conjugal das gopis -
rudha-bhava
“Quando vêem o Senhor Krsna, as gopis sentem bem-aventurança ilimitada, embora não desejem tal prazer.
As gopis experimentam um prazer dez
milhões de vezes maior do que o prazer que o Senhor Krsna sente ao vê-las.”
(V.186-7)
“Ele apareceu para saborear essa doçura conjugal e incidentalmente
divulgar todas as rasas.” (V.223)
2.2) Conclusão:
“Com a atitude de Srimati Radharani, Ele também satisfez Seus
próprios desejos. É esta a razão principal para Seu aparecimento.” (V.221)
“Os olhos dEla encantam-se com a beleza do Senhor Krsna, o inimigo
de Kamsa. Seu corpo estremece de prazer ao toque dEle. Seus ouvidos são sempre
atraídos pela doce voz dEle, Suas narinas encantam-se com a fragrância dEle e
Sua língua anseia pelo néctar dos macios lábios dEle. Ela abaixa Seu rosto de
lótus, fingindo exercitar autocontrole, mas não pode deixar de mostrar os
sinais externos de Seu amor espontâneo pelo Senhor Krsna.”.
““Levando isso em consideração, posso compreender que alguma
doçura desconhecida em Mim controla toda a existência de Minha cativadora,
Srimati Radharani. Vivo ansioso por saborear a alegria que Radharani obtém de
Mim”.” (V.260-2)
““Apareço no mundo para saborear doçuras. Vou saborear as doçuras
do amor puro de diversas maneiras. Vou ensinar o serviço devocional, que brota
do amor espontâneo dos devotos, demonstrando-o pessoalmente com Meus
passatempos. Mas, esses 3 desejos não foram satisfeitos, pois não é possível
desfrutá-los numa posição oposta. A menos que Eu aceite o brilho do amor
extático de Sri Radhika, esses Meus 3 desejos não poderão ser satisfeitos.
Portanto, assumindo os sentimentos e a cor do corpo de Radharani, vou descer
para satisfazer esses 3 desejos.” Dessa maneira, o Senhor Krsna tomou Sua decisão.
Simultaneamente, chegava o momento para a encarnação própria da era. Nessa
altura Sri Advaita adorava-O fervorosamente. Advaita atraiu-O com Seus altos
brados.” (V.264-70)
“O Senhor Krsna desejou saborear as nectáreas doçuras ilimitadas
do amor de uma dentre Sua multidão de donzelas amorosas [Sri Radha], e assim
assumiu a forma do Senhor Caitanya. Ele saboreou este amor enquanto ocultava
Sua própria tez morena sob a cor amarela e refulgente dEla. Que este Senhor
Caitanya nos conceda Sua graça.” (V.275)
“Svarupa
Damodara Gosvami descreve o Senhor Caitanya como sendo o próprio Krsna com a
atitude de Radharani, ou seja, uma combinação de Radha e Krsna. A intenção dEle
é saborear a doçura de Krsna em amor transcendental. O Senhor Caitanya não tem
vontade de considerar-Se Krsna, pois deseja a posição de Radharani.”
(Sign. V.41)
3) O advento
do Senhor Sri Caitanya Mahaprabhu.
(C.c. 1. 13)
“Um brahmana erudito
chamado Upendra Misra, que residia no distrito de Srihatta, era o pai de Jagannatha
Misra, que foi para Navadvipa estudar sob a orientação de Nilambara Cakravarti
e, então, estabeleceu-se ali após casar-se com Sacidevi, a filha de Nilambara
Cakravarti. Sri Sacidevi deu à luz oito crianças, todas meninas, que morreram
uma após outra imediatamente após o nascimento. Após sua nona gravidez, ela deu
à luz um filho que se chamou Visvarupa (irmão mais velho de Caitanya e uma
encarnação de Baladeva). Então, em 1407 da era Saka, na noite de lua cheia do
mês de Phalguna, sob a constelação de simhalagna,
o Senhor Caitanya Mahaprabhu apareceu como filho de Sri Sacidevi e Jagannatha
Misra.” (Introd. p.417)
“No mês de Janeiro do ano 1406 da era Saka, o Senhor Krsna entrou
nos corpos tanto de Jagannatha Misra quanto de Saci.” (V.80)
“O Senhor
Caitanya Mahaprabhu nasceu no ano de 1407 da era Saka, no mês de Phalguna. Porém,
aqui, vemos que Ele entrou nos corpos de Seus pais no ano de 1406, no mês de
Magha. Portanto, o Senhor entrou nos corpos de Seus pais treze meses completos
antes de Seu nascimento.” (Sign. V.80)
“Jagannatha
Misra replicou então: “Num sonho, vi a refulgente morada do Senhor em meu coração.
De meu coração ela entrou em teu coração. Posso perceber, portanto, que logo
uma grande personalidade nascerá”.” (V.84-5)
“Dessa maneira,
a gravidez aproximou-se de seu 13° mês, mas ainda não havia sinal de parto da
criança. Assim, Jagannatha Misra ficou bastante apreensivo. Então Nilambara
Cakravarti [o avô de Sri Caitanya Mahaprabhu, que anteriormente foi o astrólogo
Gargamuni na Krsna-lila] fez um
cálculo astrológico e disse que naquele mês, aproveitando-Se de um momento
auspicioso, a criança nasceria. Assim, no ano de 1407 da era Saka, na noite de
lua cheia do mês de Phalguna [março-abril], o momento auspicioso e desejado
surgiu.” (V.87-9)
“Quando a imaculada
lua de Caitanya Mahaprabhu despontou, que necessidade havia de uma lua repleta
de marcas negras em seu corpo? Considerando isto, Rahu, o planeta negro, cobriu
a lua cheia, e imediatamente vibrações de “Krsna! Krsna! Hari!” inundaram os
três mundos. Assim todas as pessoas cantaram o maha-mantra Hare Krsna durante o eclipse lunar, e suas mentes
ficaram maravilhadas. (V.91-3)
“É costume na
Índia todos os seguidores das escrituras védicas banharem-se no Ganges ou no
mar tão logo haja um eclipse lunar ou solar. Todos os seguidores estritos da
religião védica ficam de pé na água no decorrer de todo o período do eclipse e
cantam o maha-mantra Hare Krsna.” (Sign.
V.92)
“O mundo inteiro
ficou satisfeito. Enquanto os hindus cantavam o santo nome do Senhor, os
não-hindus, especialmente os maometanos, imitavam jocosamente as palavras.”
(V.95)
3.1) O nome Visvambhara
Nilambara Cakravarti diz:
“Este bebê tem
todos os indícios do Senhor Narayana nas palmas e solas dos pés. Ele será capaz
de salvar todos os três mundos. Esta criança pregará o culto Vaisnava e
libertará tanto Sua família materna quanto paterna. Proponho a execução da
cerimônia de dar o nome (dasa-vidha-samskara).
Devemos celebrar um festival e convocar os brahmanas
porque hoje é dia muito auspicioso. No futuro, esta criança protegerá e manterá
todo o mundo. Por esta razão, Ele será chamado Visvambhara.” (14. V.16-9)
“Por proteger e
manter este mundo na atual Kali-yuga, o Senhor Caitanya Mahaprabhu é Visvambhara,
ou seja, Aquele que alimenta o mundo inteiro.” (Sign. 14, V.19)
“Em Seus
passatempos iniciais, Ele é conhecido como Visvambhara porque inunda o mundo
com o néctar da devoção e, assim, salva os seres vivos. A raiz verbal “dubhrñ” [que é a raiz verbal da palavra
Visvambhara] indica nutrição e manutenção. Ele [Caitanya] nutre e mantém os 3
mundos, distribuindo amor a Deus.” (C.c.1.3. V.32-3)
3.2) O nome Nimai
“Todas as
classes de senhoras e cavalheiros da respeitável comunidade brahmínica, levando
pratos repletos de diversos presentes, vieram com suas oferendas... Vestindo-se
como esposas de brahmanas, todas as
senhoras celestiais, incluindo as esposas do Senhor Brahma, do Senhor Siva, do
Senhor Nrsimhadeva, do rei Indra... vieram ali com variedades de presentes”.
(V.104-5)
“... a esposa de
Advaita Acarya, Sitadevi (ou Sita Thakurani), que é adorável para todo o mundo,
tendo obtido permissão de seu esposo, foi visitar aquela criança suprema com
toda a espécie de presentes e oferendas”. (V.111)
“Ela abençoou a
criança recém-nascida, colocando grama fresca e arroz sobre Sua cabeça e dizendo:
“Que sejas abençoado com uma longa duração de vida.” Porém, temendo fantasmas e
bruxas, deu à criança o nome de Nimai.” (V.117)
“Acredita-se que
semelhantes criaturas inauspiciosas não podem aproximar-se de uma árvore nima. Pelo menos na medicina aceita-se
que a madeira de nima é extremamente
anti-séptica, e antigamente era costume ter uma árvore defronte da casa... A
madeira de nima é tão antisséptica
que a ciência ayurvédica usa-a para curar lepra. Os cientistas médicos
extraíram o princípio ativo da árvore nima,
que se chama ácido margósico. A nima
é usado para muitos propósitos, especialmente para escovar os dentes... Por
causa de todas as propriedades anti-sépticas da árvore nima e porque o Senhor Caitanya nasceu debaixo de uma árvore nima, Sita Thakurani deu ao Senhor o
nome Nimai... Ele era chamado por esse nome, embora Seu nome verdadeiro fosse
Visvambhara.” (Sign. V.117)
3.3) O nome Caitanya
“A palavra caitanya
significa “força viva”. A palavra amrta
quer dizer imortal. As palavras caitanya
caritamrta podem, então, ser traduzidas como “O caráter da força viva na
imortalidade”. O Caitanya-caritamrta nos mostra como Caitanya ensinou as
pessoas a tornarem-se imortais, e assim o título pode ser perfeitamente traduzido
como “o caráter imortal da força viva”. A força viva suprema é a Suprema
Personalidade de Deus.” (Ensinamentos do
Senhor Caitanya. Introd. p.1 e 4)
A palavra Caitanya também significa “força
espiritual”. (Sign. C.c. 2.7. V.66)
Sri Caitanya Mahaprabhu aceitou sannyasa de Kesava Bharati na Bharati sampradaya (comunidade), a qual pertence
à sucessão discipular de Sankaracarya. Sankaracarya introduziu 10 nomes para
seus discípulos sannyasis, de acordo
com suas qualidades, características e inclinações na vida espiritual. Esses
nomes são: Tirtha, Asrama, Vana, Aranya, Giri, Parvata, Sagara, Sarasvati,
Bharati, Puri. (Obs: Neste significado há uma descrição das qualidades
referentes a cada nome de sannyasi.)
Todos esses sannyasis
são assistidos por brahmacaris, os
quais também recebem nomes de acordo com suas qualidades. Os nomes são os
seguintes: Svarupa-brahmacari, Prakasa-brahmacari, Ananda-brahmacari, e Caitanya-brahmacari.
O nome Caitanya-brahmacari é outorgado à alguém capaz de distinguir entre
matéria e espírito, que nunca se deixa perturbar por transformações materiais e
que medita na refulgência ilimitada, inexaurível e auspiciosa do Brahman. Tal brahmacari é um erudito de primeira
classe e é chamado Caitanya. Certa vez, ao encontrar-se com o Senhor Caitanya
Mahaprabhu, Sarvabhauma Bhattacarya considerou-O uma pessoa muito humilde e
mansa, pois, guardou Seu nome de brahmacari
mesmo após aceitar sannyasa. (Esses dois últimos parágrafos são um resumo
do Sign C.c. 2.1.6. V.69 e 73)
Compilação
do Caitanya Caritamrta e Ensinamentos do Senhor Caitanya de Srila Prabhupada.
Os títulos dos tópicos foram feitos por mim para organizar a compilação por
temas.
Compilação:
David Britto radhesyamaji@yahoo.com.br
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