segunda-feira, 21 de maio de 2012

Resumo da Vida de Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura


Resumo da Vida de Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura.

(Retirado do Prabhupada Lilamrta Vol. 1 e 3)


Bhaktisiddhanta Sarasvati era um dos dez filhos de Bhaktivinoda Thakura. Antes da época de Bhaktivinoda Thakura, os ensinamentos do Senhor Caitanya estavam obscurecidos por mestres e seitas que falsamente afirmavam ser seguidores do Senhor Caitanya, mas que desviavam-se drasticamente de Seus ensinamentos puros. A boa reputação do Vaisnavismo ficara comprometida. Bhaktivinoda Thakura através de prolíficos escritos e de sua posição social como funcionário do governo, restabeleceu a respeitabilidade do Vainavismo pregando que os ensinamentos do Senhor Caitanya eram a forma mais elevada de teísmo e destinavam-se, não somente a uma seita ou religião ou nação em particular, mas a todas as pessoas do mundo. Ele profetizou que os ensinamentos do Senhor Caitanya se espalhariam por todo o mundo, e ansiava por isto. Enquanto Bhaktivinoda trabalhava para reformar o Gaudiya Visnavismo na Índia, ele orou ao Senhor Caitanya: “Vossos ensinamentos têm sido muito depreciados. Não está em meu poder restaurá-los.” E orou por um filho para ajudá-lo em sua pregação.
Quando, em 6 de Fevereiro de 1874, Bhaktisiddhanta Sarasvati nasceu para Bhaktivinoda Thakura em Jagannatha Puri, os Vaisnavas consideraram-no como a resposta às orações de seu pai. Ele nasceu com o cordão umbilical enrolado em volta de seu pescoço e passando por seu peito como o cordão sagrado usado pelos brahmanas. Seus pais deram-lhe o nome Bimala Prasada.
Quando Bimala Prasada tinha 6 meses de idade, os carros do festival de Jagannatha pararam no portão da residência de Bhaktivinoda e por três dias não conseguiram movê-lo dali. A mãe de Bimala trouxe o neném até em cima do carro e aproximou-se da Deidade do Senhor Jagannatha. Espontaneamente, o menino estendeu seus braços e tocou os pés do Senhor, e foi imediatamente abençoado com uma guirlanda que caiu do corpo do Senhor. Quando Bhaktivinoda Thakur ficou sabendo que a guirlanda do Senhor tinha caído sobre seu filho, ele compreendeu que aquele era o filho pelo qual ele havia orado.
Certo dia, quando Bimala era ainda uma criança de não mais que 4 anos, seu pai repreendeu-o suavemente por comer uma manga que ainda não havia sido oferecida à Krsna. Bimala Prasada, embora fosse uma criança, considerou-se um ofensor e prometeu jamais comer mangas novamente. (Esta promessa foi cumprida por toda a sua vida.)
Aos 7 anos, Bimala Prasada já havia memorizado todo o Bhagavad-gita e podia explicar-lhe os versos. Seu pai então começou a treiná-lo em revisão gráfica e impressão, em conjunção com a publicação da revista Vaisnava Sajjana-tosani. Com seu pai, ele visitou muitos locais sagrados e ouviu discursos dos panditas eruditos.
Como estudante, Bimala preferia ler os livros escritos por seu pai em vez de ler os textos da escola. Aos 25 anos ele tinha se tornado bem versado em sânscrito, matemática e astronomia, e havia se firmado como autor e publicador de muitos artigos de revista e de um livro, Surya-siddhanta, pelo qual recebeu o epítetoSiddhanta Sarasvati’ como reconhecimento por sua erudição.
Aos 26 anos, seu pai orientou-o a que recebesse iniciação de um renunciado santo Vaisnava, Gaurakisora dasa Babaji, o qual aconselhou-o “a pregar a Verdade Absoluta e deixar de lado todos os outros trabalhos.”
 Recebendo as bênçãos de Gaurakisora dasa Babaji, Bimala Prasada (agora Siddhanta Sarasvati) resolveu dedicar seu corpo, sua mente e suas palavras ao serviço do Senhor Krsna.
Em 1905, Siddhanta Sarasvati fez um voto de catar o mantra Hare Krsna um bilhão de vezes. Residindo em Mayapur em uma cabana de palha próxima ao local de nascimento do Senhor Caitanya, ele cantava o mantra Hare Krsna dia e noite. Cozinhava arroz uma vez por dia em um pote de barro e não comia mais nada; dormia no chão, e quando a água da chuva pingava pelo teto de palha, sentava-se debaixo de um guarda-chuva, cantando.
Em 1911, enquanto seu pai idoso encontrava-se doente de cama, Siddhanta Sarasvati aceitou um desafio de certos pseudo-Vaisnavas que afirmavam ser o nascimento em sua casta o pré-requisito para se pregar a consciência de Krsna. A comunidade brahmana consciente de casta havia se exasperado com a apresentação feita por Bhaktivinoda Thakura de muitas provas escriturais de que qualquer pessoa, qualquer que fosse seu nascimento, podia tornar-se um brahmana-Vaisnava. Estes smarta-brahmanas, querendo provar a inferioridade dos Vaisnavas, promoveram um debate. Em nome de seu pai indisposto, o jovem Siddhanta Sarasvati escreveu um ensaio, “A Diferença Conclusiva Entre o Brahmana e o Vaisnava.”, e submeteu-o à apreciação de seu pai. A despeito de sua saúde ruim, Bhaktivinoda Thakura ficou exultante ao ouvir os argumentos que derrotariam vigorosamente o desafio dos smartas.
Siddhanta Sarasvati então viajou para Midnapore, onde panditas de toda a Índia haviam se reunido para um debate de 3 dias. Alguns dos smarta panditas que oraram primeiro afirmaram que qualquer pessoa nascida em família sudra, mesmo que fosse iniciada por um guru, jamais poderia se purificar e executar os deveres bramínicos de adorar a Deidade ou iniciar discípulos. Finalmente Siddhanta Sarasvati fez seu discurso e provou conclusivamente com citações das escrituras que se alguém nasce como sudra mas manifesta qualidades de brahmana, deve ser honrado como brahmana. Após sua palestra, Siddhanta Sarasvati recebeu congratulações do presidente da conferência, e milhares de pessoas reuniram-se em volta dele. Aquilo era uma vitória para o Vaisnavismo.
Bhaktisiddhanta Sarasvati permaneceu toda a vida como um naisthika brahmacary, celibatário vitalício.
Com o falecimento de seu pai (Bhaktivinoda) em 1914 e de seu guru (Gaurakisora Babaji) em 1915, Siddhanta Sarasvati continuou a missão do Senhor Caitanya. Ele assumiu as edições de Sajjana-tosani e estabeleceu a Bhagwat Press (Imprensa Bhagwat) em 1915 em Krishnanagar. Então, em 1918, em Mayapur, sentou-se diante de um pôster de Gaurakisora dasa Babaji e iniciou a si mesmo na ordem sannyasa, assumindo naquele momento o título de sannyasi Bhaktisiddhanta Sarasvati Gosvami Maharaja.
Bhaktisiddhanta Sarasvati destacava-se no uso da imprensa como o melhor meio para distribuição, em grande escala, da consciência de Krsna. Ele considerava a imprensa como uma brhat mrdanga, uma grande mrdanga, pois a mrdanga ao acompanhar kirtanas nas ruas só era capaz de ser ouvida num raio de dois ou três quarteirões, mas com a brhat mrdanga, o grande tambor mrdanga da imprensa, a mensagem do Senhor Caitanya poderia se espalhar por todo o mundo.
A maior parte da literatura que Abhay (Prabhupada) começou a ler tinha sido impressa na Bhagwat Press que também imprimira o Caitanya-caritamrta, com comentários de Bhaktisiddhanta Sarasvati, o Bhagavad-gita, com comentários de Visvanatha Cakravarti, e, os livros de Bhaktivinoda Thakura.
Por volta do ano de 1928 Bhaktisiddhanta Sarasvati havia estabelecido a Gaudiya Printing Works em Calcutá e tinha começado a publicar o Srimad Bhagavatam em vários volumes com suas próprias anotações. Publicara também uma versão do Sri Caitanya Bhagavata em seu centro de Dacca. Ele também expandiu muito sua Gaudiya Math por toda a Índia em locais como: Bhubaneswar, Madras, Puri, Bombaim, Allahabad, Calcutá etc.
Em 1925 Bhaktisiddhanta Sarasvati liderou uma grande procissão, circum-ambulando a terra santa de Navadvipa, com Deidades carregadas nas costas de elefantes esplendorosamente decorados e com a participação de devotos de todas as partes da Índia. Invejosos sacerdotes profissionais, que se opunham a aceitação por parte de Bhaktisiddhanta de discípulos de todas as castas, contrataram uma gangue para ajudá-los a atirar tijolos e pedras na procissão. Mas Bhaktisiddhanta continuara, intrépido.
Em 1925 começou a publicar sua revista Sajjana-tosani em três idiomas, incluindo uma edição em inglês chamada: O Harmonista.
Em 1926, ele fez uma viagem por toda a Índia, pregando a mensagem do Senhor Caitanya. Também instalou Deidades no grande templo de Sri Caitanya Math em Mayapur.
Em 1930 Bhaktisiddhanta Sarasvati construiu um prédio em Baghbazar e montou ali um museu teísta, uma série de cenas formadas com bonecos de argila, arte tradicional da Bengala, retratando a filosofia Vaisnava e os passatempos de Krsna, visitado por milhares de pessoas diariamente. Neste mesmo ano ele levou cerca de 40 discípulos a um parikrama por toda a Índia, uma excursão consistindo de muitas conferências públicas e encontros com homens importantes.
Em 1932, liderou um grupo de centenas de discípulos e peregrinos em um parikrama, ou circum-ambulação, de um mês de duração dos lugares sagrados de Vrndavana seguindo o velho leito seco do rio Yamuna e locais de passatempos de Krsna. Este parikrama foi um dos maiores jamais vistos em Vrndavana. Os proprietários dos templos de Vrndavana, entretanto, objetavam ao fato de Bhaktisiddhanta Sarasvati conceder o cordão sagrado e sannyasa a devotos não nascidos em famílias de brahmanas e de castas inferiores. Bhaktisiddhanta Sarasvati derrotou os argumentos dos panditas locais, que pareceram satisfeitos. Contudo, quando o grupo de parikrama chegou aos 7 templos principais de Vrndavana, encontrou as portas fechadas e os lojistas da cidade fecharam seu comércio, e algumas pessoas atiraram pedras nos peregrinos, mas o grupo de Bhaktisiddhanta Sarasvati continuou com bom humor, a despeito da animosidade. Abhay juntou-se ao parikrama nos últimos dias. 
 Bhaktisiddhanta Sarasvati usava o parikrama como método de pregação às massas, pois antes de seu advento os Vaisnavas evitavam lugares populosos e permaneciam isolados em locais santos como Vrndavana. Bhaktisiddhanta Sarasvati queria pregar no mundo inteiro, e sabia que a renúncia dos Gosvamis de Vrndavana não era possível para os ocidentais, portanto introduziu a idéia de que os devotos podiam inclusive morar em um grande templo palaciano. Bhaktisiddhanta Sarasvati estava demonstrando que, embora um devoto não devesse gastar um centavo para seu próprio gozo dos sentidos, ele podia gastar milhões de rúpias a serviço de Krsna. Baseando-se na autoridade das escrituras, ele estava demonstrando o que Rupa Gosvami escrevera:
“Uma pessoa se desapega perfeitamente de todo o mundano enredamento materialista, não quando renuncia a tudo, mas quando emprega tudo a serviço de Krsna. Compreende-se que isto é renúncia perfeita em yoga.” Assim, enquanto anteriormente os Vaisnavas nada tinham a ver com as invenções mecanizadas introduzidas pelos ingleses, Bhaktisiddhanta Sarasvati queria usar as mais modernas máquinas impressoras e convidar as pessoas mundanas a ouvir krsna-katha em templos esplendorosos. E para pregar, os devotos não deviam hesitar em locomover-se nos melhores veículos, usar roupas costuradas ou viver em meio a opulência material.
Srila Prabhupada falou acerca de Bhaktisiddhanta Sarasvati: “A contribuição de meu Guru Maharaja foi que ele derrotou os Gosvamis de casta. Ele derrotou este brahmanismo. Ele fez isto da mesma maneira que Caitanya Mahaprabhu o fez... Certa vez fizeram uma conspiração para matá-lo. Eles arrecadaram 25 mil rúpias e foram subornar o oficial de polícia encarregado da área, dizendo: ‘tome essas 25 mil rúpias. Vamos fazer algo contra Bhaktisiddhanta Sarasvati e você não deve tomar nenhuma medida... Então o oficial de polícia francamente veio até Bhaktisiddhanta Sarasvati: ‘Evidentemente, nós aceitamos suborno, e cedemos a tais coisas, mas não contra um sadhu, não contra uma pessoa santa. Tome cuidado’. Meu Guru Maharaja era chamado de ‘enciclopédia viva’. Ele podia conversar com qualquer pessoa sobre qualquer assunto. Ele era muito erudito. Ele não fazia concessões. Os assim chamados santos, avataras, yogis, todos eles falsos, eram inimigos de meu Guru Maharaja...Alguns irmãos espirituais queixavam-se de que esta pregação era uma ‘técnica mordaz’ e não seria bem sucedida. Mas aqueles que o criticaram caíram.”
Bhaktisiddhanta Sarasvati  era conhecido como simha guru (simha quer significa leão) por pregar fortemente contra o impersonalismo e os impostores. Ele também dizia: “Não tentem ver Deus, mas ajam de tal modo que Deus os veja.” Ele dizia que quando chegasse o dia em que os juízes do supremo tribunal fossem devotos de Krsna com tilaka Vaisnava em suas testas, então ele saberia que a missão de difundir a consciência de Krsna estava se tornando bem sucedida.
Ele dizia que Jesus Cristo era um sakty-avesa avatara, encarnação de Deus dotada de poder. “Como poderia ser outra coisa? Ele sacrificou tudo para Deus.” Dizia também que: “Os eruditos mundanos que tentam compreender o Senhor Supremo com seus sentidos e especulação mental são como uma pessoa que tenta provar o mel de uma garrafa lambendo o exterior da mesma.” Filosofia sem religião, dizia ele, é especulação árida; e religião sem filosofia é sentimentalismo e às vezes fanatismo.
Certa vez Abhay estava no pátio da Caitanya Math quando uma cobra venenosa passou rastejando em frente dele. Abhay gritou por seus irmãos espirituais, mas, quando vieram, ficaram parados, incertos sobre o que fazer. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati apareceu na varanda do segundo andar, viu a cobra e ordenou: “Matem-na.” Um menino então pegou uma grande vara e matou a cobra. Abhay pensou: “Como é que Guru Maharaja mandou que matassem a cobra?” Ele ficou um pouco surpreso, mas posteriormente encontrou um verso que dizia: “Mesmo pessoas santas ficam satisfeitas com a morte de um escorpião ou de uma cobra.” E então Abhay ficou muito contente pois acabara com sua dúvida sabendo que criaturas como cobras não mereciam nenhuma misericórdia.
Abhay percebeu que quando os discípulos perguntavam sobre algo no futuro, ele nunca respondia, “Sim, isto vai acontecer”, ou, “Sim nós vamos fazer isto.” Pelo contrário; ele dizia, “Sim, se Krsna desejar, pode se que sim.” Embora em sua mocidade tivesse sido um astrólogo e fosse capaz de predizer o futuro, ele havia deixado aquilo de lado.
Ao considerar se os escritos dos discípulos eram dignos de se publicar, ele contava quantas vezes a palavra Krsna ou Caitanya tinha sido usada; se fossem usadas suficientemente, ele dizia: “Este está bom. Este pode ser aproveitado.”
Por volta de 1932 ele tinha cerca de 3 gráficas em diferentes partes da Índia, imprimindo 6 jornais em vários dialetos indianos. Imprimia também diariamente o jornal Nadiya Prakasa.
Em 1935 Bhaktisiddhanta Sarasvati deu boas vindas aos discípulos que mandara pregar na Europa e acabou de publicar o Srimad Bhagavatam.
             No primeiro dia de Janeiro de 1937, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakur desapareceu do mundo mortal. Passou seus últimos dias lendo o Caitanya Caritamrta e cantando em suas contas. Quando um médico o visitou querendo dar-lhe uma injeção, ele protestou: “Por que vocês me perturbam assim? Simplesmente cantem Hare Krsna, isto é tudo.” Entre suas últimas palavras a seus discípulos estavam estas:
             “Aconselho todos a pregarem os ensinamentos de Rupa-Raghunatha (discípulos do Senhor Caitanya) com toda energia e recursos. Nossa meta última deverá ser tornar-nos a poeira dos pés de lótus de Sri Sri Rupa e Raghunatha Gosvamis. Todos vocês devem trabalhar conjuntamente sob a orientação de seu mestre espiritual com vistas a servir ao Conhecimento Absoluto, a Personalidade de Deus. Vocês devem viver de alguma forma sem nenhuma briga neste mundo mortal, somente com o interesse de servir à Divindade. Por favor, não abandonem o serviço a Deus, apesar de todos os perigos, de todas as críticas e de todos os desconfortos. Não fiquem desapontados, pois a maioria das pessoas no mundo não serve à Personalidade de Deus; não abandonem seu próprio serviço, que é tudo para vocês, nem rejeitem o processo de cantar e ouvir o transcendental santo nome de Deus. Vocês devem sempre cantar o nome transcendental de Deus com paciência e tolerância como uma árvore e humildade como uma palha... Há muitos entre vocês que são bem qualificados e trabalhadores capazes. Não temos nenhum outro desejo em absoluto.”
Em seus últimos dias, ele permaneceu inteiramente consciente e dera instruções até o fim. Ele tinha específica e abertamente ordenado que os assuntos de sua Gaudiya Math fossem mantidos por um corpo administrativo de doze homens, que os devotos deveriam escolher entre eles. Finalmente, ele disse: “Por favor, aceitem minhas bênçãos a todos vocês, presentes e ausentes. Por favor, tenham em mente que nosso dever e religião exclusivos é espalhar e propagar o serviço ao Senhor e a Seus devotos.”
             Às 5:30 do dia primeiro de Janeiro ele deu seu último suspiro.
Srila Prabhupada disse: “Meu Guru Maharaja era sempre muito, muito afetuoso comigo. Quando eu lhe prestava reverências, ele costumava retribuir, ‘Daso ´smi’: Sou seu servo.”
Srila Prabhupada certa vez estava no quarto com um discípulo e de repente; lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. E ele disse com uma voz embargada: “Meu mestre espiritual não era um mestre espiritual comum.” Então, pausou por algum tempo, e, enxugando as lágrimas de suas bochechas, disse com voz ainda mais embargada: “Ele me salvou.”

Sua Divina Graça Sri Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakur Prabhupada, Ki Jaya!!!


Extraído do Srila Prabhupada Lilamrta,
Volume 1, páginas: 41-44, 53, 54, 57-60, 68, 69 70, 72, 73, 86 e 87.  
Volume 3, página: 162 (apenas o último parágrafo)
Resumo elaborado por David Britto em 2000 radhesyamaji@yahoo.com.br




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